martes, 16 de febrero de 2010
Reinventando el amor: Maria Tereza Braz
Hoy quiero rendir un pequeño homenaje a una gran mujer que reinventa el amor todos los días, que ha sabido transformar el dolor de una pérdida en poesía, como ella misma dice "en cada tela un poema". Maria Tereza Braz, pintora naif portuguesa, nos cuenta como a raiz de la muerte de su hijo, a los 18 años de un cáncer, comenzó a pintar. Se reinventa a sí misma con su arte, un arte sólo suyo, pinta con palillos en una técnica personal, aunque la verdad no importa con lo que pinte porque realmente con lo que pinta es con el corazón. Su hijo la acompaña en cada una de sus exposiciones individuales; en cada una de ellas la acompaña un cuadro homenaje a su hijo. Nunca está sola, siempre va con ella. El amor siempre va con ella...Un amor que enciende su mundo de colores.
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é
Atento ao que eu sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu"?
Deus sabe, porque o escreveu.
(Fernando Pessoa )
Felicitaciones Maria Tereza y te deseo mucha suerte en esta nueva exposición.
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é
Atento ao que eu sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu"?
Deus sabe, porque o escreveu.
(Fernando Pessoa )
Felicitaciones Maria Tereza y te deseo mucha suerte en esta nueva exposición.
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