domingo, 6 de febrero de 2011
As cores de Galizia: Leandro Lamas
Uno no es sólo realista cuando pinta la realidad que vive o padece, también es realista cuando pinta la realidad que precisa porque en medio de este mundo existe otro mundo posible. (Eduardo Galeano)
As cores da Galiza
Recolhes na mao
umha estrelinha
ao podar a maceira
com umhas tesoirinhas.
Nascem livros nos prados
para ler com tranquilidade
á sombra dumha árbore
a palabra liberdade.
E há um lobo e um merlo
e umha nena violeta
e palavras plantadas
como flores nas macetas.
E com os olhos fechados
no pilom de lavar a roupa,
está essa mulher
que sempre dá muitos abraços.
Há um corvo que canta
umha cancióm de aqui
e ves música de cores
e alguém pensa em ti
E vas de bicicleta
e de noite e de dia
atrás de estrelas verdes,
vermelhas e lilas.
Há tamém muitos beijos,
muá, muá, muá
e um paporruivo
que nom sabe cantar.
Dentes de leóm, acordeóns
e banheiras na leira
e gente a fazer o amor
do Caurel a Novoneyra.
Olha que se te quixem
foi polos grelos.
Agora que nom os plantas
já nom che quero,
di Frida Kahlo
com um sacho na mao.
Há sempre gente
alegre e muitas flores
e os paráguas nom som negros
porque a chuvia os tingue
de todas as cores.
Estám a cambiar a vida
muitas mulheres sonhando
na Galiza e no mundo
de cores de Leandro.
http://leandrolamas.blogspot.com/
As cores da Galiza
Recolhes na mao
umha estrelinha
ao podar a maceira
com umhas tesoirinhas.
Nascem livros nos prados
para ler com tranquilidade
á sombra dumha árbore
a palabra liberdade.
E há um lobo e um merlo
e umha nena violeta
e palavras plantadas
como flores nas macetas.
E com os olhos fechados
no pilom de lavar a roupa,
está essa mulher
que sempre dá muitos abraços.
Há um corvo que canta
umha cancióm de aqui
e ves música de cores
e alguém pensa em ti
E vas de bicicleta
e de noite e de dia
atrás de estrelas verdes,
vermelhas e lilas.
Há tamém muitos beijos,
muá, muá, muá
e um paporruivo
que nom sabe cantar.
Dentes de leóm, acordeóns
e banheiras na leira
e gente a fazer o amor
do Caurel a Novoneyra.
Olha que se te quixem
foi polos grelos.
Agora que nom os plantas
já nom che quero,
di Frida Kahlo
com um sacho na mao.
Há sempre gente
alegre e muitas flores
e os paráguas nom som negros
porque a chuvia os tingue
de todas as cores.
Estám a cambiar a vida
muitas mulheres sonhando
na Galiza e no mundo
de cores de Leandro.
http://leandrolamas.blogspot.com/
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